Soneto 122
O EFEITO
Eu sei, eu já posso ver
O efeito que me faz entorpecer
E quando a hora chega
A visão se põe a escurecer
Pois o efeito faz parar
E percerber, e quer se atirar
Aos braços do abismo
Onde pode então se livrar
Do mal da consciência rude
Da esperanção de uma sanidade
Esperando que alguém me acude
Esperando que haja quantidade
E antes que alguma coisa mude
Adormeço em plena felicidade
Maknim
21/04/2011
Aquele efeito que os ébrios solitários sentem, o vazio, o vácuo, o infinito.
High Five - o/
27
Nenhum comentário:
Postar um comentário