Soneto 121
DOIS AMANTES
Dois amantes que nunca se olharam
Dois olhos que nunca se cruzaram
E no entanto é guardado o desejo
Nos acasos de abraços e de beijos
Dois amantes que nunca se encontraram
Dois corpos que jamais se encostaram
E juntos seguem assim, separados
Com sentimentos nunca antes demonstrados
Dois amantes sem destino
Sem querer e sem saber
Sem ao menos entender
Dois amantes clandestinos
Que não se fazem ver
Nem ao menos conhecer
Maknim
21/04/2011
Como amores virtuais...
High Five - o/
27
Nenhum comentário:
Postar um comentário