Soneto 120
VAZIO E SOLIDÃO
Num dia desses que escurecia
Vi o vazio e a solidão juntos
O vazio se perguntando porque era vazio
A solidão se achando tão sozinha
Eis que me ocorre o seguinte
Com um toque no subconsciente
Que vem do fundo da minha mente
Com uma certo toque de requinte
A solidão o acompanhava
E o compreendia
Tão logo o preenchia
E quanto mais se andava
Mais eu percebia
De que do nada eu sabia
Maknim
21/04/2011
Pois é, a conclusão remete a tempos antigos de que tudo que achamos que é, na verdade descobrimos que não é, e isso acontece sempre, e em noites solitárias, num lugar vazio e em meio a solidão, reforçam-se pensamentos assim.
High Five - o/
27
sexta-feira, 29 de julho de 2011
+ Morada de Praia
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Soneto 119
MORADA DE PRAIA
Moro à beira da praia, do mar
Sou parte da areia escaldante
Da minha varanda aproveito o ar
Que singelo, toca bem calmante
Os biquinis e as marés confundem
Fixo a visão e a mente dispersa
Guardo as vozes antes que afundem
No pensamento numa cabeça imersa
Com um drink brindo os mares
Que das conchas surgem os colares
E navego livre para onde quero
E entre as ondas que quebram
Livre dos desejos que me levam
Por você, aqui, ainda espero
Maknim
20/04/2011
Sabe quando você tem aquela visao do mar no final da tarde, ao por do sol, sentindo a brisa, tomando um drin refrescante, só curtindo a paisagem e a maresia? Pois é, espero ter isso ainda.
High Five - o/
27
MORADA DE PRAIA
Moro à beira da praia, do mar
Sou parte da areia escaldante
Da minha varanda aproveito o ar
Que singelo, toca bem calmante
Os biquinis e as marés confundem
Fixo a visão e a mente dispersa
Guardo as vozes antes que afundem
No pensamento numa cabeça imersa
Com um drink brindo os mares
Que das conchas surgem os colares
E navego livre para onde quero
E entre as ondas que quebram
Livre dos desejos que me levam
Por você, aqui, ainda espero
Maknim
20/04/2011
Sabe quando você tem aquela visao do mar no final da tarde, ao por do sol, sentindo a brisa, tomando um drin refrescante, só curtindo a paisagem e a maresia? Pois é, espero ter isso ainda.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
+ Luz No Corredor
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Soneto 118
LUZ NO CORREDOR
Há uma luz no fim do corredor
Que causa pleno deslumbramento
Faz mudar todo o comportamento
Como também cria um certo pavor
O irreal que é desconhecido
O surreal que não é descoberto
O novo que já foi esquecido
O velho que se mantém aberto
Ao que surge ainda sem saber
Já se torna ontem antiquado
Mais coisas surgem sem prever
Como o escuro que já é esperado
Antes mesmo que possa anoitecer
A luz nasce como o novo explorado
Maknim
20/04/2011
Complementando a ideia: Há uma luz no fim do tunel, se não houver luz, é porque não chegou ao fim.
High Five - o/
27
LUZ NO CORREDOR
Há uma luz no fim do corredor
Que causa pleno deslumbramento
Faz mudar todo o comportamento
Como também cria um certo pavor
O irreal que é desconhecido
O surreal que não é descoberto
O novo que já foi esquecido
O velho que se mantém aberto
Ao que surge ainda sem saber
Já se torna ontem antiquado
Mais coisas surgem sem prever
Como o escuro que já é esperado
Antes mesmo que possa anoitecer
A luz nasce como o novo explorado
Maknim
20/04/2011
Complementando a ideia: Há uma luz no fim do tunel, se não houver luz, é porque não chegou ao fim.
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+ Novas Trilhas
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Soneto 117
NOVAS TRILHAS
Seguir padrões e sair da linha
Opções favoráveis aos seguidores
Geração por geração como a minha
Seguindo vícios, luxos e amores
Que se torna diferente do que é
Caminha por caminhos escurecidos
Onde não se sabe onde por o pé
E continuar seguindo convencido
Que o tempo hoje há de mudar
Raios que não caem nesse lugar
O sol volta a aquecer e brilhar
Fugir dos padrões e novos criar
Fugindo das lágrimas sem se afogar
E aproveitar o sol sem se queimar
Maknim
20/04/2011
Outro escrito no mesmo dia que o anterior, só reforçando o momento bom que estava vivendo.
High Five - o/
27
NOVAS TRILHAS
Seguir padrões e sair da linha
Opções favoráveis aos seguidores
Geração por geração como a minha
Seguindo vícios, luxos e amores
Que se torna diferente do que é
Caminha por caminhos escurecidos
Onde não se sabe onde por o pé
E continuar seguindo convencido
Que o tempo hoje há de mudar
Raios que não caem nesse lugar
O sol volta a aquecer e brilhar
Fugir dos padrões e novos criar
Fugindo das lágrimas sem se afogar
E aproveitar o sol sem se queimar
Maknim
20/04/2011
Outro escrito no mesmo dia que o anterior, só reforçando o momento bom que estava vivendo.
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+ Repensanete Mente
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Soneto 116
REPENSANTE MENTE
Me sinto bem como nunca antes
O corpo obedece à minha mente
Voando aos quatro ventos avantes
Me tornando uma vez mais presente
Os sonhos e as noites delirantes
Ponho pra dentro o que é descente
Faço as vontades dessas amantes
Que não querem outro ser ausente
Atendo a favores outrora cativantes
Que perseguem-me completamente
Sem que percebo os sons uivantes
Em noites que se tornam diferentes
Somem os pensamentos desmotivantes
Crio visões de um futuro atraente
Maknim
20/04/2011
Um período que me senti muito bem comigo mesmo e se prorrogou por um tempo. A intenção aqui, em termos de escrita, foi criar o conjunto de 2 rimas para todo o soneto. (ante/ente).
High Five - o/
27
REPENSANTE MENTE
Me sinto bem como nunca antes
O corpo obedece à minha mente
Voando aos quatro ventos avantes
Me tornando uma vez mais presente
Os sonhos e as noites delirantes
Ponho pra dentro o que é descente
Faço as vontades dessas amantes
Que não querem outro ser ausente
Atendo a favores outrora cativantes
Que perseguem-me completamente
Sem que percebo os sons uivantes
Em noites que se tornam diferentes
Somem os pensamentos desmotivantes
Crio visões de um futuro atraente
Maknim
20/04/2011
Um período que me senti muito bem comigo mesmo e se prorrogou por um tempo. A intenção aqui, em termos de escrita, foi criar o conjunto de 2 rimas para todo o soneto. (ante/ente).
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terça-feira, 26 de julho de 2011
+ Vontade Dela
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Sonetos 2011
Soneto 115
VONTADE DELA
Ela faz o que ele faz
Porque quer ser igual
Parece, então, natural
Ter sido e não ser mais
Ela já foi um dia ela
Hoje é exatamente ele
Não é desse nem daquele
E prefere os braços dela
Ele xinga, ela fala palavrão
Ele ronca, ela cospe no chão
Ela deseja aquilo que ele quer
Se copiam rudes enquanto se vestem
Os outros quer que atenção prestem
Num desejo de não ser mais mulher
Maknim
15/03/2011
A última frase diz exatamente qual é a vontade dela, pois é o que tenho visto de muitas pessoas, o que se tornou banal e já disse em outros posts aqui, essa popularidade de se aceitar como homossexual, e quase sempre há equivoco e arrependimento, mas também há aceitação e novas descobertas que fazem ambos os lados se sentirem realizados com a opção realizada.
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VONTADE DELA
Ela faz o que ele faz
Porque quer ser igual
Parece, então, natural
Ter sido e não ser mais
Ela já foi um dia ela
Hoje é exatamente ele
Não é desse nem daquele
E prefere os braços dela
Ele xinga, ela fala palavrão
Ele ronca, ela cospe no chão
Ela deseja aquilo que ele quer
Se copiam rudes enquanto se vestem
Os outros quer que atenção prestem
Num desejo de não ser mais mulher
Maknim
15/03/2011
A última frase diz exatamente qual é a vontade dela, pois é o que tenho visto de muitas pessoas, o que se tornou banal e já disse em outros posts aqui, essa popularidade de se aceitar como homossexual, e quase sempre há equivoco e arrependimento, mas também há aceitação e novas descobertas que fazem ambos os lados se sentirem realizados com a opção realizada.
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+ Beijo Roubado
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Sonetos 2011
Soneto 114
BEIJO ROUBADO
Eis me aqui, só e enclausurado
Sem poder ver essa luz do sol
Sem outra partida de futebol
Eis me novamente só, abandonado
Nesse escuro frio fui esquecido
Ninguém pode me tirar desse lado
Ninguém me verá de novo libertado
Só o vão da grade tem me aquecido
Quando acordei, estava preso aqui
Ainda não sei como fui capturado
Foram momentos de se fazer rir
Logo esse momento tem atormentado
Preso e amarrado como um faquir
Numa paixão por um beijo roubado
Maknim
01/03/2011
Muitas vezes a pena para um beijo roubado é a prisão de uma paixão no coração.
High Five - o/
27
BEIJO ROUBADO
Eis me aqui, só e enclausurado
Sem poder ver essa luz do sol
Sem outra partida de futebol
Eis me novamente só, abandonado
Nesse escuro frio fui esquecido
Ninguém pode me tirar desse lado
Ninguém me verá de novo libertado
Só o vão da grade tem me aquecido
Quando acordei, estava preso aqui
Ainda não sei como fui capturado
Foram momentos de se fazer rir
Logo esse momento tem atormentado
Preso e amarrado como um faquir
Numa paixão por um beijo roubado
Maknim
01/03/2011
Muitas vezes a pena para um beijo roubado é a prisão de uma paixão no coração.
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+ Dias Sem Razão
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Sonetos 2011
Soneto 113
DIAS SEM RAZÃO
Chove lá fora e molha aqui dentro
Não importa quantas poças criem
Mesmo os loucos molhados que riem
Seja no subúrbio ou naquele centro
Chove lá fora, mas molha aqui
Tento drenar tudo isso de mim
Quanto mais molhado fico assim
Mais sinto o enxágue que sorri
Os sentimentos nesses dias são molhados
Passam a fio sem nem mesmo parecer
E quando boiam, são por mim liberados
Sentimentos crus em dias sem vazão
Chuto as poças de água sem perceber
Por esses caminhos em dias sem razão
Maknim
28/02/2011
Dias que nos perguntamos e não descobrimos do porque existem...
High Five - o/
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DIAS SEM RAZÃO
Chove lá fora e molha aqui dentro
Não importa quantas poças criem
Mesmo os loucos molhados que riem
Seja no subúrbio ou naquele centro
Chove lá fora, mas molha aqui
Tento drenar tudo isso de mim
Quanto mais molhado fico assim
Mais sinto o enxágue que sorri
Os sentimentos nesses dias são molhados
Passam a fio sem nem mesmo parecer
E quando boiam, são por mim liberados
Sentimentos crus em dias sem vazão
Chuto as poças de água sem perceber
Por esses caminhos em dias sem razão
Maknim
28/02/2011
Dias que nos perguntamos e não descobrimos do porque existem...
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