Soneto 125
MINHA QUEBRADA
Me pergunto sempre o que fazer da vida
Trombar quem representa mesmo sem saida
Não que me importe se alguém duvida
Mas as palavras do muro estão lidas
Minha vila é chamada hoje de quebrada
Pelos caras que vem lá de outra parada
Que encaram sem ter medo de mais nada
Os manos, companheiros de caminhada
Não fogem pois não fazem coisa errada
Fazer o certo já faz parte do total
Sabem que quem aqui dá suas mancadas
Logo, logo é notícia de qualquer jornal
Não da seção de loterias premiadas
Mas manchete de outra ação policial
Maknim
22/04/2011
Aqui procurei usar algumas expressões encontradas na literatura marginal, falando um pouco de como andam as coisas nos subúrbios, nas periferias, onde a cada dia mais surgem novas gírias, novos conflitos, novas "gangues", novas histórias e novos relatos.
High Five - o/
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