sexta-feira, 1 de julho de 2011

+ Pó da Mesa

Último Soneto de 2010, também pudera, depois de tanta coisa, mas confesso qu até ontem, último dia do mês de junho de 2011, percebi que tudo que escrevi em 2011 já é mais do que escrevi até este aqui, então, semana que vem começarei os sonetos do novo ano que já estamos na metade.
Soneto 078
             PÓ DA MESA

Não vou limpar o meu nariz
Daquilo que me deixa lá no alto
Pra conquistar o que eu quis
Eu não poupei mais nenhum salto

Um tiro à beira do abismo
Uma carreira vai pro lixo
Um pino pro seu precipício
Quem se torna outro bicho

A raspa da geleira
Que refresca, que entorpece
Me ilumina a alma quando anoitece

Noites de bebedeira
Na mesa, uma trilha a crescer
Que eu limpo antes do amanhecer

Maknim
28/12/2010

Na mesma noite, recordei de um fato que aconteceu uns meses antes. Quem lê pensa que sou um noia cheirador da porra, mas não é nada disso.
O fato ocorrido foi numa festa, onde uma pessoa recusou o uso do pó (vocês nem imaginam o que estava rolando lá), e depois usou mesmo e nem ligou... já eu, apesar da péssima fase que passei, nunca me rendi a tais coisas, acho que nesse ponto não sou tõ inconsequente quanto eu imagino,,,rs
Foi o fato que aconteceu, e este texto encaixa certinho com o meu outro texto "Através da Porta", que postarei no meu outro blog, no "Tocar para Esquecer".

High Five - o/
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