Soneto 072
             A ESGUIA
Ela nunca entendeu o que eu dizia
Eu falava e ela não entendia
Cumprimentava até por demasia
Reclamava de tudo que eu fazia
Quando por vezes ela me batia
Eu fechava bem os olhos e ria
Chocado eu era por essa ironia
E por vezes, juro, não compreendia
Eu dava passos e prosseguia
Mas do mesmo lugar eu não saía
Desse louca estrada que eu ia
Ao meu lado, muda, eu falaria
Ela aqui, assim, ninguém sabia
Mas ela é tudo que sonhei um dia
Maknim
25/11/2010
Ah, que saudades da esguia... personagem fictícia com um plano de fundo forrando estórias de verdade.
Apesar de sempre colocar rimar, ricas ou pobres, nos meus textos, procurei desenvolver algo que mantivesse a mesma linha em todos os versos.
High Five - o/
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