terça-feira, 11 de outubro de 2011

+ Vampiro Cristão

Soneto 159
             VAMPIRO CRISTÃO

Desde que ganhei minha nova vida
Não esqueci de quando era vivo
Das minhas vontades escolhidas
Novos sonhos então tenho tido

A água benta me tira essa sede
Algo que me queima por dentro
Eu honro a cruz na minha parede
Mas não a olho cem por cento

A noite fria me traz um vazio
Na biblia encontro o meu conforto
Me queima os olhos, a vista desvio

A luz do sol me aquece o corpo
Meu senhor me protege do frio
Agora em cinzas, vampiro morto

Maknim
15/06/2011

Esse segundo soneto, Vampiro Cristão, é uma sátira, uma brincadeira, imaginando-se como seria um vampiro se ele fosse cristão (diferente dos cristãos que são "vampiros"), os dois textos eu demorei muito tempo para elaborar, cerca de 2 anos, e o primeiro não ficou bem do jeito que eu queria, e esse ficou melhor do que eu esperava, satiriza bem mesmo, apesar de ser diferente daquilo que tinha imaginado.
Com relação ao texto, não há comentários adicionais, ele mesmo já mostra um cidadão cristão em vida, que depois de "diablerizado" transformou-se em um vampiro, e continuou sua rotina, tendo um final inesperado.
O texto ficou muito resumido devido a limiticidade que um soneto traz, mas acho que ficou bem explicado como foi ao vampiro descobrir a "nova vida" e logo o fim.

High Five - o/
27

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