Soneto 156
A MORTE DA CRIA
Sentado à beira da calçada
Com o olhar triste e vago
Sonhando, ainda acordado
Em lágrimas e de alma lavada
Vê seu feto no meio fio
Morrendo sozinho, com fome
Sem uma casa, sem um nome
Desvairado pelo vento frio
É a morte que o conduz
Antes fosse por uma cruz
Mas a cria, ali agora jaz
E levado como um andor
Noticia sua morte com amor
A qual tanta falta me faz
Maknim
14/06/2011
Um dos sonetos que escrevi falando sobre a morte de uma genialidade e criatividade da criação de Rogério Tolomei Teixeira, mais conhecido como Rogério Skylab, que iniciou o lançamento de uma coleção de Álbuns intitulados "Skylab", e na época foi o lançamento do último Skylab, o Skylab X, conforme colocado no Tocar para Esquecer, onde também já coloquei o soneto A Morte da Cria, como uma singela homenagem, inspirado pela capa do álbum.
Mas, apesar das obras da cria terminarem, o ciclo continua, e ainda há muito a se conhecer, muito a se divulgar, e por enquanto estou seguindo o blog do Rogério, que tem ótimas críticas, opiniões e notícias. o GodardCity!
High Five - o/
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