sexta-feira, 9 de setembro de 2011

+ Cadáver no Mato

Soneto 150
             CADÁVER NO MATO

O corpo estirado no meio do arbusto
Quiçá querendo que isso fosse justo
Covardemente, não há responsabilidade
O camaleão observa e tem curiosidade

O corpo jogado, perdido e esquecido
Servindo de pista de pouso às varejeiras
Quem sentiu falta do desaparecido?
Que vivia protegido por suas besteiras

Sumido e irreconhecível
Uma aparência desprezível
Sentindo-se bem pela solidão

Acompanhado pelos insetos
Não há espelhos nem teto
Que tire a sua satisfação

Maknim
10/06/2011

Para quebrar o assunto, mais um soneto escrito dia 10, dessa vez trocando totalmente o assunto tratado, ao invés das paixões e desejos, uma história fictícia que tem suas verdades.

High Five - o/
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Um comentário:

Marcelo Zacarelli disse...

Muito Bom amigo Maknim... Como sempre o teu talento preescreve as mais variadas linhas de raciocinio e ideologias interessantes... Um grande abraço do Poeta Zacarelli!! Obrigado pelo carinho da tua visita.