Soneto 144
DEGRAU DE AREIA
Estou sentado em meio ao tempo
E as luzes passam por mim
E passam, e passam assim
Deixando-me assim, sonolento
Pergunto-me em meio à tontura
Em que tempo eu estou?
Quem me quer me abandonou
Memórias fazem uma releitura
Contando os caquinhos
Infinitos pelo chão
Como os grãos de areia
Que espalham-se pelos caminhos
Enfileirados, grão em grão,
Apagando o que incendeia
Maknim
07/06/2011
Seguindo o embalo dos escritos do mês de Junho, senti vontade de escrever isso quando vi a foto do último álbum do Rogério Skylab, o Skylab X, que pode ser visto no blog Tocar para Esquecer, ou no site do Skylab. E o blog tratar dos momentos que sentamos em qualquer lugar e nos colocamos a observar as situações que passamos e as que estamos, e tudo isso se relaciona, areia, incendeia, vidros, caquinhos, vida, confusão, incompreensão, e por ai vai.
High Five - o/
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