Soneto 086
             ME CONTROLO
Me controlo e descontrolo
O corpo que assim abandonei
Que pede a benção e o colo
Já não mais falta sentirei
O que importa daqui em diante
É o fervor dos nervos exaltados
Milhares de emoções num instante
Alguns fatos, contos inesperados
Tomo as rédeas de mim mesmo
Por vezes solto sem destino
Buscado um caminho verdadeiro
Lugares vagos estão a esmo
E desde os tempos de menino
A adulto não me sinto inteiro
Maknim
14/01/2011
Acho que esse soneto foi quando eu percebi o quão mal eu tinha estado por uns tempos, e decidi a partir daqui me controlar mais, menos loucuras, menos explosões de sentimentos, impaciência, amargura, tudo que vinha à tona e que passei a controlar, afinal, quem pode agir por mim sou eu mesmo, e mais ninguém.
High Five - o/
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