quarta-feira, 31 de agosto de 2011

+ Terror Noturno Impaciente

Soneto 134
             TERROR NOTURNO IMPACIENTE

Minha Cara congelou
De tal forma horrenda
Eu não pude me mover
Não sai desta tenda

Mesmo assim apavorei
Sem sair desse barraco
Muitos me viram por ai
Mas pouco foi meu saco

Que não pude aturar
Não consegui aguentar
E a velha a gritar

Os cães estão a uivar
Os carros a passar
E a voz continua falar

Maknim
28/05/2011

Mais um soneto do mesmo dia, que parecia não ter fim, e quanto mais se adentrava a noite, menos sono eu sentia, e tudo incomodava, e era tão impaciente, tão terroroso estar acordado e ouvindo o que acontecia no mundo, lá fora, fora da janela...

High Five - o/
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