Soneto 134
TERROR NOTURNO IMPACIENTE
Minha Cara congelou
De tal forma horrenda
Eu não pude me mover
Não sai desta tenda
Mesmo assim apavorei
Sem sair desse barraco
Muitos me viram por ai
Mas pouco foi meu saco
Que não pude aturar
Não consegui aguentar
E a velha a gritar
Os cães estão a uivar
Os carros a passar
E a voz continua falar
Maknim
28/05/2011
Mais um soneto do mesmo dia, que parecia não ter fim, e quanto mais se adentrava a noite, menos sono eu sentia, e tudo incomodava, e era tão impaciente, tão terroroso estar acordado e ouvindo o que acontecia no mundo, lá fora, fora da janela...
High Five - o/
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